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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Mudança de Regime

No Brasil, tivemos vários curtos períodos de democracia. Os regimes totalitários prevaleceram, prejudicando o nosso amadurecimento para a liberdade plena. E o último – esperamos que assim o seja – período de ditadura deixou muitas marcas, cicatrizes irreparáveis, dores inaliviáveis. Por isso, instabilidades no Governo Federal nos preocupam. As Forças Armadas Brasileiras estão sempre atentas.

Sou contra regimes ditatoriais, sejam eles civis ou militares.
Não concordo com excessos, principalmente nos regimes políticos.
Dizem que, na Democracia, as pessoas estão livres para fazer o que quiserem. Mas não é assim que funciona. Liberdade requer responsabilidade, respeito. Liberdade tem limites, tem regras, tem normas, tem leis.
Nenhum povo está preparado para encarar mudanças radicais e repentinas no sistema de governo. E nós, brasileiros, não queremos isso

quinta-feira, 6 de junho de 2013

SAUDADES DE QUANDO:

- reuníamos - os líderes de bairros – para discutirmos assuntos de interesse da comunidade. As propostas eram apresentadas pelos moradores dos bairros conforme às situações vivenciadas, e as soluções buscadas junto às autoridades: Polícia Militar, Secretarias Municipais e outros.

- havia movimento em prol dos direitos das pessoas com deficiência. A inesquecível Fernanda Roquetti, liderando as convocações do segmento para as concentrações na Praça da Igreja Santa Rita, na Praça Rui Barbosa, no Parque da Exposição.
O dia de luta da pessoa com deficiência era marcado com várias atividades, sempre exaltando o potencial e a capacidade da pessoa, e não a deficiência.
O transporte “Porta a Porta” com vans adaptadas com elevadores e os primeiros ônibus de transporte coletivo em Uberaba – antes de leis e decretos federais – foram conquistas daquele movimento. Era um grupo de pessoas que tinha uma líder competente, persistente, incansável.
Foi Fernandinha quem esboçou as primeiras linhas da proposta para a criação do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Isso, no início de 1990. O Conselho só tornou realidade em 2002, quando eu era vereador e apresentei a proposta ao prefeito Marcos Montes Cordeiro que o enviou à Câmara para votação.
As primeiras rampas nos passeios, também foram feitas na década de 90, com recursos do Governo Federal, FHC. O Secretário Municipal de Planejamento era Maurício Cecílio que não mediu esforços para realizar o trabalho.

- as instituições do segmento não funcionavam apenas como clínicas de atendimento interno. Suas diretorias eram participativas e tinham interesse nas políticas públicas afins. Com a falta de participação o Conselho – Comdefu – ficou enfraquecido.

            Antes, eram todos por todos.
            Depois, cada um para si e Deus para todos.
            Agora, cada um para si e Deus para mim. (Noé Maia)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O Planalto é o alvo


Autor: Noé Maia

Na corrida pela Presidência da República em 2014, a Presidente Dilma levará vantagem sobre os demais - Aécio, Marina e Eduardo Campos - hoje pretensos candidatos. Primeiro por ter em suas mãos a máquina administrativa e, segundo, pelos resultados do julgamento do mensalão e da faxina que fez nos Ministérios à medida que foram surgindo os escândalos – ela não deixou “a batata assar”, colocando no "olho da rua" os suspeitos ou envolvidos em irregularidades.
O maior adversário de Dilma Rousseff hoje é o fraco desempenho da economia – o Brasil não cresce, arrasta-se. Vários setores estão sentindo os efeitos da crise. A indústria automobilística sofre com a queda das vendas de veículos. Os produtores de álcool pedem apoio do Governo para superar a fase crítica. Também há previsões negativas quanto ao setor imobiliário – a bolha pode estourar por aqui.
A fera que Dilma terá de enfrentar será Aécio Neves. É carismático, tem currículo e bagagem político-administrativa. Vai bater duro, principalmente com o Estado de Minas crescendo mais que o Brasil. Aécio herdou do avô – Tancredo Neves – a facilidade de aglutinar lideranças em torno de si.
Eduardo é um desconhecido das grandes massas, e Marina depende de um Partido que se identifique com ela.
Teremos, mais uma vez, uma disputa apenas entre dois candidatos com potencial eleitoral para levar a decisão para o segundo turno: Dilma X Aécio.