- reuníamos - os líderes de bairros – para discutirmos assuntos de interesse da comunidade. As propostas eram apresentadas pelos moradores dos bairros conforme às situações vivenciadas, e as soluções buscadas junto às autoridades: Polícia Militar, Secretarias Municipais e outros.
- havia movimento em prol dos direitos das pessoas com deficiência. A inesquecível Fernanda Roquetti, liderando as convocações do segmento para as concentrações na Praça da Igreja Santa Rita, na Praça Rui Barbosa, no Parque da Exposição.
O dia de luta da pessoa com deficiência era marcado com várias atividades, sempre exaltando o potencial e a capacidade da pessoa, e não a deficiência.
O transporte “Porta a Porta” com vans adaptadas com elevadores e os primeiros ônibus de transporte coletivo em Uberaba – antes de leis e decretos federais – foram conquistas daquele movimento. Era um grupo de pessoas que tinha uma líder competente, persistente, incansável.
Foi Fernandinha quem esboçou as primeiras linhas da proposta para a criação do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Isso, no início de 1990. O Conselho só tornou realidade em 2002, quando eu era vereador e apresentei a proposta ao prefeito Marcos Montes Cordeiro que o enviou à Câmara para votação.
As primeiras rampas nos passeios, também foram feitas na década de 90, com recursos do Governo Federal, FHC. O Secretário Municipal de Planejamento era Maurício Cecílio que não mediu esforços para realizar o trabalho.
- as instituições do segmento não funcionavam apenas como clínicas de atendimento interno. Suas diretorias eram participativas e tinham interesse nas políticas públicas afins. Com a falta de participação o Conselho – Comdefu – ficou enfraquecido.
Antes, eram todos por todos.
Depois, cada um para si e Deus para todos.
Agora, cada um para si e Deus para mim. (Noé Maia)