Caros amigos, desculpem-me por essa ausência tão prolongada, mas estou de volta e, com certeza trazendo publicações interessantes para vocês, se é que já não me esqueceram.
Abraço a todos
Noé Maia
terça-feira, 3 de outubro de 2017
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Mudança de Regime
No Brasil, tivemos vários curtos períodos de democracia. Os regimes totalitários prevaleceram, prejudicando o nosso amadurecimento para a liberdade plena. E o último – esperamos que assim o seja – período de ditadura deixou muitas marcas, cicatrizes irreparáveis, dores inaliviáveis. Por isso, instabilidades no Governo Federal nos preocupam. As Forças Armadas Brasileiras estão sempre atentas.
Sou contra regimes ditatoriais, sejam eles civis ou militares.
Não concordo com excessos, principalmente nos regimes políticos.
Dizem que, na Democracia, as pessoas estão livres para fazer o que quiserem. Mas não é assim que funciona. Liberdade requer responsabilidade, respeito. Liberdade tem limites, tem regras, tem normas, tem leis.
Nenhum povo está preparado para encarar mudanças radicais e repentinas no sistema de governo. E nós, brasileiros, não queremos isso
quinta-feira, 6 de junho de 2013
SAUDADES DE QUANDO:
- reuníamos - os líderes de bairros – para discutirmos assuntos de interesse da comunidade. As propostas eram apresentadas pelos moradores dos bairros conforme às situações vivenciadas, e as soluções buscadas junto às autoridades: Polícia Militar, Secretarias Municipais e outros.
- havia movimento em prol dos direitos das pessoas com deficiência. A inesquecível Fernanda Roquetti, liderando as convocações do segmento para as concentrações na Praça da Igreja Santa Rita, na Praça Rui Barbosa, no Parque da Exposição.
O dia de luta da pessoa com deficiência era marcado com várias atividades, sempre exaltando o potencial e a capacidade da pessoa, e não a deficiência.
O transporte “Porta a Porta” com vans adaptadas com elevadores e os primeiros ônibus de transporte coletivo em Uberaba – antes de leis e decretos federais – foram conquistas daquele movimento. Era um grupo de pessoas que tinha uma líder competente, persistente, incansável.
Foi Fernandinha quem esboçou as primeiras linhas da proposta para a criação do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Isso, no início de 1990. O Conselho só tornou realidade em 2002, quando eu era vereador e apresentei a proposta ao prefeito Marcos Montes Cordeiro que o enviou à Câmara para votação.
As primeiras rampas nos passeios, também foram feitas na década de 90, com recursos do Governo Federal, FHC. O Secretário Municipal de Planejamento era Maurício Cecílio que não mediu esforços para realizar o trabalho.
- as instituições do segmento não funcionavam apenas como clínicas de atendimento interno. Suas diretorias eram participativas e tinham interesse nas políticas públicas afins. Com a falta de participação o Conselho – Comdefu – ficou enfraquecido.
Antes, eram todos por todos.
Depois, cada um para si e Deus para todos.
Agora, cada um para si e Deus para mim. (Noé Maia)
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
O Planalto é o alvo
Autor: Noé Maia
Na corrida pela Presidência da República em 2014, a Presidente Dilma levará vantagem sobre os demais - Aécio, Marina e Eduardo Campos - hoje pretensos candidatos. Primeiro por ter em suas mãos a máquina administrativa e, segundo, pelos resultados do julgamento do mensalão e da faxina que fez nos Ministérios à medida que foram surgindo os escândalos – ela não deixou “a batata assar”, colocando no "olho da rua" os suspeitos ou envolvidos em irregularidades.
O maior adversário de Dilma Rousseff hoje é o fraco desempenho da economia – o Brasil não cresce, arrasta-se. Vários setores estão sentindo os efeitos da crise. A indústria automobilística sofre com a queda das vendas de veículos. Os produtores de álcool pedem apoio do Governo para superar a fase crítica. Também há previsões negativas quanto ao setor imobiliário – a bolha pode estourar por aqui.
A fera que Dilma terá de enfrentar será Aécio Neves. É carismático, tem currículo e bagagem político-administrativa. Vai bater duro, principalmente com o Estado de Minas crescendo mais que o Brasil. Aécio herdou do avô – Tancredo Neves – a facilidade de aglutinar lideranças em torno de si.
Eduardo é um desconhecido das grandes massas, e Marina depende de um Partido que se identifique com ela.
Teremos, mais uma vez, uma disputa apenas entre dois candidatos com potencial eleitoral para levar a decisão para o segundo turno: Dilma X Aécio.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Ficha Limpa Federal
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff quer implantar o “ficha limpa” na administração pública federal.
Seguindo os mesmos critérios da Lei da “Ficha Limpa” aprovada pelo Congresso Nacional – uma iniciativa popular e graças a força da internet – Dilma encaminhou consulta à Advocacia Geral da União para saber se seria legal, através de Decreto, instituir a Lei da “ficha limpa”. Se não esbarrar na ilegalidade, todos os cargos – ministros de estado, presidentes e diretores de fundações e autarquias – de livre nomeação da administração direta e indireta, a nível federal, terão de passar pelo crivo do Decreto. Caso tenham sido condenados em decisão colegiada, estarão impedidos de ocuparem os cargos para os quais forem indicados. (Fonte: http://www.politicaparapoliticos.com.br/)
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Por onde anda a Comissão?
Por Noé Maia
Se as autoridades político-administrativas da cidade de Uberaba tivessem a coragem de usar uma cadeira de rodas ou uma venda nos olhos, simulando ser deficiente físico ou cego, tenho certeza que o nosso município teria um plano de inclusão ou, pelo menos, um plano de acessibilidade.
Percorrendo a Avenida Leopoldino de Oliveira, desde o terminal de ônibus coletivos até a esquina da Avenida Guilherme Ferreira com a Rua Floriano Peixoto, constatamos exceções de rampas de acesso conforme as determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e travessias com segurança.
Em frente o INSS, do lado oposto, tem sinalização permitindo estacionamento para idosos e deficientes... Mas não tem rampa de acesso no local.
Nas esquinas do quarteirão, tanto da Av. Leopoldino de Oliveira quanto da Rua Governador Valadares, também não têm rampas.
Outro ponto crítico, pelos riscos de atropelamento, é no cruzamento da Av. Leopoldino de Oliveira com a Av. Guilherme Ferreira. Quando o sinal fecha de um lado, abre do outro para acesso à mesma pista. Imaginem um cego tentando atravessar naquele local!
Também é inadmissível a falta de acessibilidade nas proximidades da Policlínica da Uniube, na Avenida Guilherme Ferreira. Ali funciona uma clínica de fisioterapia.
Será que os componentes da Comissão Municipal de Acessibilidade não transitam na cidade ou, não têm sensibilidade pela causa?
Gente, faça alguma coisa!
Ano eleitoral
Por Noé Maia
A partir deste mês de abril até o dia 07 de outubro, fiquem atentos.
Quando alguém acenar com a mão, cumprimentando de longe, com um largo sorriso e vier ao seu encontro lhe abraçando, batendo em suas costas, perguntando como está? Se sua família vai bem? Se ele não for velho conhecido da família, é candidato.
Detentores de mandato, geralmente têm semblante fechado, no seu dia a dia. Alguns expressam, naturalmente, o seu humor deteriorado, no próprio local de trabalho. Isto é, se a imprensa não estiver por perto. Mas... Se saírem de reunião com um prefeito inflexível, ditador não respeita nem a própria mãe: atiram em qualquer direção.
Existem políticos que até nas fotos das reportagens impressas deixam transparecer o fingimento: o sorriso é forçado.
No período eleitoral todos mostram as “canjicas”, ou melhor, os dentes. Atendem todos que os procuram e marcam presença em todo e qualquer evento, até em torneio de bolinha de gude. Brincam com crianças. Pegam bebês no colo. Abraçam idosos. Elogiam tudo e a todos. Prometem casa, emprego, material de construção. Alguns, até um lugarzinho no céu.
Ah!Ah!Ah! Quando terminam as eleições, tornam-se figurinhas raras, difíceis de encontrar. Das promessas, esquecem de todas.
Criticamos muito os candidatos e, sobretudo os políticos no exercício de mandato, mas devemos nos lembrar que são frutos da sociedade em que vivemos. Será que nós também não somos assim com as pessoas do nosso relacionamento, do nosso convívio? Vamos refletir?
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