Por Noé Maia
A partir deste mês de abril até o dia 07 de outubro, fiquem atentos.
Quando alguém acenar com a mão, cumprimentando de longe, com um largo sorriso e vier ao seu encontro lhe abraçando, batendo em suas costas, perguntando como está? Se sua família vai bem? Se ele não for velho conhecido da família, é candidato.
Detentores de mandato, geralmente têm semblante fechado, no seu dia a dia. Alguns expressam, naturalmente, o seu humor deteriorado, no próprio local de trabalho. Isto é, se a imprensa não estiver por perto. Mas... Se saírem de reunião com um prefeito inflexível, ditador não respeita nem a própria mãe: atiram em qualquer direção.
Existem políticos que até nas fotos das reportagens impressas deixam transparecer o fingimento: o sorriso é forçado.
No período eleitoral todos mostram as “canjicas”, ou melhor, os dentes. Atendem todos que os procuram e marcam presença em todo e qualquer evento, até em torneio de bolinha de gude. Brincam com crianças. Pegam bebês no colo. Abraçam idosos. Elogiam tudo e a todos. Prometem casa, emprego, material de construção. Alguns, até um lugarzinho no céu.
Ah!Ah!Ah! Quando terminam as eleições, tornam-se figurinhas raras, difíceis de encontrar. Das promessas, esquecem de todas.
Criticamos muito os candidatos e, sobretudo os políticos no exercício de mandato, mas devemos nos lembrar que são frutos da sociedade em que vivemos. Será que nós também não somos assim com as pessoas do nosso relacionamento, do nosso convívio? Vamos refletir?
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