Por Noé Maia
De quatro em quatro anos temos eleições no Brasil. Os pleitos estaduais (deputados e governadores) e federais (deputados, senadores e Presidente da República), são coincidentes, intercalando-se com as eleições para prefeitos e vereadores, nos municípios.
Ano eleitoral, é ano de obras. Constroem-se unidades de saúde, creches, escolas, asfaltam ruas, avenidas e praças. Abrem ruas ligando bairros.
O setor de suprimentos fica abarrotado de alimentos e material de consumo..
Os chefes ficam afáveis e sorridentes, principalmente aqueles que pretendem concorrer a cargos eletivos, ou mesmo continuarem nos cargos que ocupam.
Na área da Saúde não faltam médicos, medicamentos, os exames, em prazo recorde.
Na Assistência Social, fraldas descartáveis, muletas, bengalas, andadores, cadeiras de rodas, camas hospitalares são colocados à disposição da população. aviar receitas de óculos e tirar segunda via de documentos, torna-se uma facilidade. Que beleza!
Na Secretaria de Esportes, bolas, redes, apitos, fardas são fornecidos a todo e qualquer que diz ter um time de futebol. Que maravilha!
Quanto milagre!!! Claro, com tantos santinhos distribuídos e jogados aos quatro cantos da cidade!
Para não interromper todos esses benefícios, proponho:
1) Eleições de 12 em 12 meses.
2) Prefeitos, governadores e presidente da república poderão ser reeleitos quantas vezes quiserem.
Conclusão: em pouco tempo o Brasil será o País mais endividado do mundo.
Os políticos, a classe mais rica.
Mais suuuja???
Siiim!!!
Maaas... a mais ovacionada, com certeza.
É assim que o brasileiro gosta de políticos.
Então, que seja feita a vontade do povo!