Por Noé Maia
Se as autoridades político-administrativas da cidade de Uberaba tivessem a coragem de usar uma cadeira de rodas ou uma venda nos olhos, simulando ser deficiente físico ou cego, tenho certeza que o nosso município teria um plano de inclusão ou, pelo menos, um plano de acessibilidade.
Percorrendo a Avenida Leopoldino de Oliveira, desde o terminal de ônibus coletivos até a esquina da Avenida Guilherme Ferreira com a Rua Floriano Peixoto, constatamos exceções de rampas de acesso conforme as determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e travessias com segurança.
Em frente o INSS, do lado oposto, tem sinalização permitindo estacionamento para idosos e deficientes... Mas não tem rampa de acesso no local.
Nas esquinas do quarteirão, tanto da Av. Leopoldino de Oliveira quanto da Rua Governador Valadares, também não têm rampas.
Outro ponto crítico, pelos riscos de atropelamento, é no cruzamento da Av. Leopoldino de Oliveira com a Av. Guilherme Ferreira. Quando o sinal fecha de um lado, abre do outro para acesso à mesma pista. Imaginem um cego tentando atravessar naquele local!
Também é inadmissível a falta de acessibilidade nas proximidades da Policlínica da Uniube, na Avenida Guilherme Ferreira. Ali funciona uma clínica de fisioterapia.
Será que os componentes da Comissão Municipal de Acessibilidade não transitam na cidade ou, não têm sensibilidade pela causa?
Gente, faça alguma coisa!